A raposa, o coelho e o mentiroso
- Mas bem nesse momento... - relatava José á Seu Alfredo, dono do bar ali da esquina.
- Espera, espera, espera! - interrompeu Seu Alfredo - Comece tudo de novo, você está falando muito depressa, sô!
- Veja, eu estava no rancho do meu cunhado quando ouvi ruídos vindos da mata próxima de onde eu estava, entrei em meio as folhagens e me dei com a seguinte situação: um coelho tentava entrar em um pequeno tronco de árvore oca, procurando se esconder da raposa gigantesca (a maior que eu já vi, na verdade) que tentava devorá-lo. Meus instintos me disseram que eu deveria fazer algo, então pulei na frente da raposa, fazendo-a mostrar os dentes para mim. As árvores altas e robustas bloqueavam a entrada de sol naquela clareira, o que deixava tudo mais amedrontador, mas eu reuni coragem e continuei ali. A raposa se ajeitou para atacar e lentamente eu fui recuando, mas bem nesse momento ela pulou contra mim no mesmo instante que eu, sem querer, enfiava o pé em uma poça de água (por mais incrível que pareça) estonteantemente cristalina.
- Mas, - interrompeu novamente Seu Alfredo - como é possível uma água tão clara em uma floresta tão imunda?
- Você já vai descobrir, deixe-me continuar: então, coloquei os braços ao alto, protegendo minha cabeça, mas de repente um escudo apareceu em minha mão direita e uma lança na esquerda. A raposa deu de frente com o poderoso escudo, e com a lança, eu a matei.
- Mas de onde veio tudo isso, uai?
- Só tem uma explicação: a água era mágica. Eu tentei apanhar um bocado com um copo, mas toda vez que eu o encostava na água, a mesma virava gelo! Enfim, peguei a raposa e eu e meu cunhado decidimos prepará-la e a comemos na janta. Estava uma delícia!
- E o coelho? O que fez com ele? - perguntou Seu Alfredo, intrigado.
- Está lá em casa! Eu o trouxe como mascote para minha filha.
- E eu posso dar uma passada lá na sua casa qualquer dia para ver o sortudo coelhinho?
- Claro, claro, quando quiser! Mas agora Seu Alfredo, tenho que ir, vou buscar minha filha na escola, até outro dia - disse José se despedindo.
Então saiu as pressas do bar e foi ao petshop mais próximo. Eles provavelmente teriam coelhos lá.
- E o coelho? O que fez com ele? - perguntou Seu Alfredo, intrigado.
- Está lá em casa! Eu o trouxe como mascote para minha filha.
- E eu posso dar uma passada lá na sua casa qualquer dia para ver o sortudo coelhinho?
- Claro, claro, quando quiser! Mas agora Seu Alfredo, tenho que ir, vou buscar minha filha na escola, até outro dia - disse José se despedindo.
Então saiu as pressas do bar e foi ao petshop mais próximo. Eles provavelmente teriam coelhos lá.
Legal❤👏👏
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