sábado, 16 de junho de 2012

Poesia da aluna Maria Eduarda Rovina do 7ºB, com o tema: "Para viver bem a adolescência"

"Vivendo com Harmonia"

Vivendo com harmonia,
começo o meu dia.
Para me divertir,
é só sorrir.
Brincar e correr,
isso é que é viver
Almoço ao meio-dia:
Eba! Arroz, feijão, batata
e macarrão.
Comida do dia e depois
a melancia.
Logo a noite
vai chegar
e com os anjos
eu vou sonhar.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

"Causo" - Aluna Aghata do 8º ano B


Dois “cumpadê” lá de Minas

Um dia num boteco de beira de estrada, dois cumpadê se reuniram para jogar conversa fora. O cumpadê Josivaldo então começou com suas lorotas:
- Ô! Cumpadê se num sabe o que aconteceu comigo homem! Nesses dias atrás, resolvi fazer umas caminhadas noturnas pelas estradas para saúde, se sabe como é né? E num dia desses, vi um cachorro do tamanho de um dinossauro e ele começou a correr atrás de mim e ainda por cima o bicho falava e sabia meu nome! Então, peguei um pedaço de pau que tinha ali e comecei a bate no bicho até  que consegui matá-lo! Sou um cara valente, não é?
- O loco cumpadê Josivaldo! Um dia desses vou chamar você para matar um bicho desses que tem lá em casa, que eu não agüento mais. Quando pego minha espingarda ele some por uns dois dias depois volta.
O cumpadê Josivaldo ficou com medo de ser verdade de seu cumpadê e nunca mais conto uma lorota exagerada desse jeito.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Lista de livros do Ensino Fundamental II - 2º Bimestre

6º ano - Meu Pé de Laranja Lima - José Mauro de Vasconcellos

7º ano - O Pequeno Príncipe -Antoine de Saint-Exupéry

8º ano - Revolução dos Bichos - George Orwell

9 º ano - O Diário de Anne Frank - Anne Frank

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Texto da aluna Luana do 8º ano B

Velas

As velas hoje, são muito pouco usadas. Antes usávamos velas para iluminar um ambiente na falta de luz, mas hoje elas são substituídas por lanternas, celulares e outras coisas que iluminam mais o ambiente e são mais práticas.
Hoje as velas são usadas em rituais religiosos, em orações ou até mesmo em jantares românticos. Mas uma coisa  muito útil nas velas é que você só precisa acender uma e, com ela, pode acender as outras, e assim por diante. E esse "trabalho" de acender as velas apagadas ou colocar luz nas que ainda não acenderam é o trabalho dos nossos amigos mais verdadeiros e da nossa família. A nossa luz é a nossa força para continuar. E é o que essas "velas" nas nossas vidas fazem: nos dão força para continuar, assim, compartilham a luz que elas têm e nos deixam mais felizes, nesse caso, mais iluminados que antes.
Outra coisa que fazemos com as velas é usar a que acendemos para derreter o fundo das outras, para fixá-las no prato e não as deixar caírem. Aí está outra função dos nossos amigos e da nossa família: nos manter com os pés no chão e não nos deixar cair. E aqui vai a minha pergunta: Você já foi a vela da vida de alguém? 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Poesia do aluno Felipe Martin Paro do 7ºA, com o tema: "Para viver bem a adolescência"

Adolescência 

Adolescência...
uma fase louca.
Para os pais, 
a paciência é pouca.

Adolescência
amigos velhos
e os novos também.
Fazer amizade,
para aumentar a felicidade.

Ir ao cinema,
ou na lanchonete.
Ir ao restaurante
e pedir uma omelete.

Nadar com os amigos,
Ir a praia,
pegar frieira,
Logo depois, jantar ao redor da fogueira.

As brigas evitar.
Com os bons amigos ficar.
A boa companhia é a melhor opção,
e às más, não dê atenção!


terça-feira, 1 de maio de 2012

O amor por entre o verde


Não é sem freqüência que, à tarde, chegando à janela, eu vejo um casalzinho de brotos que vem namorar sobre a pequenina ponte de balaustrada branca que há no parque. Ela é uma menina de uns 13 anos, o corpo elástico metido nuns blue jeans e num suéter folgadão, os cabelos puxados para trás num rabinho-de-cavalo que está sempre a balançar para todos os lados; ele, um garoto de, no máximo, 16, esguio, com pastas de cabelo a lhe tombar sobre a testa e um ar de quem descobriu a fórmula da vida. Uma coisa eu lhes asseguro: eles são lindos, e ficam montados, um em frente ao outro, no corrimão da colunata, os joelhos a se tocarem, os rostos a se buscarem a todo momento para pequenos segredos, pequenos carinhos, pequenos beijos. São, na sua extrema juventude, a coisa mais antiga que há no parque, incluindo velhas árvores que por ali espaçam sua verde sombra; e as momices e brincadeiras que se fazem dariam para escrever todo um tratado sobre a arqueologia do amor, pois têm uma tal ancestralidade que nunca se há de saber a quantos milênios remontam. 
Eu os observo por um minuto apenas para não perturbar-lhes os jogos de mão e misteriosos brinquedos mímicos com que se entretêm, pois suspeito de que sabem de tudo o que se passa à sua volta. Às vezes, para descansar da posição, encaixam-se os pescoços e repousam os rostos um sobre o ombro do outro, como dois cavalinhos carinhosos, e eu vejo então os olhos da menina percorrerem vagarosamente as coisas em torno, numa aceitação dos homens, das coisas e da natureza, enquanto os do rapaz mantêm-se fixos, como a perscrutar desígnios. Depois voltam à posição inicial e se olham nos olhos, e ela afasta com a mão os cabelos de sobre a fronte do namorado, para vê-lo melhor e sente-se que eles se amam e dão suspiros de cortar o coração. De repente o menino parte para uma brutalidade qualquer, torce-lhe o pulso até ela dizer-lhe o que ele quer ouvir, e ela agarra-o pelos cabelos, e termina tudo, quando não há passantes, num longo e meticuloso beijo. 
Que será, pergunto-me eu em vão, dessas duas crianças que tão cedo começam a praticar os ritos do amor? Prosseguirão se amando, ou de súbito, na sua jovem incontinência, procurarão o contato de outras bocas, de outras mãos, de outros ombros? Quem sabe se amanhã quando eu chegar à janela, não verei um rapazinho moreno em lugar do louro ou uma menina com a cabeleira solta em lugar dessa com os cabelos presos?
E se prosseguirem se amando, pergunto-me novamente em vão, será que um dia se casarão e serão felizes? Quando, satisfeita a sua jovem sexualidade, se olharem nos olhos, será que correrão um para o outro e se darão um grande abraço de ternura? Ou será que se desviarão o olhar, para pensar cada um consigo mesmo que ele não era exatamente aquilo que ela pensava e ela era menos bonita ou inteligente do que ele a tinha imaginado?
É um tal milagre encontrar, nesse infinito labirinto de desenganos amorosos, o ser verdadeiramente amado... Esqueço o casalzinho no parque para perder-me por um momento na observação triste, mas fria, desse estranho baile de desencontros, em que freqüentemente aquela que devia ser daquele acaba por bailar com outro porque o esperado nunca chega; e este, no entanto, passou por ela sem que ela o soubesse, suas mãos sem querer se tocaram, eles olharam-se nos olhos por um instante e não se reconheceram.
E é então que esqueço de tudo e vou olhar nos olhos de minha bem-amada como se nunca a tivesse visto antes. É ela, Deus do céu, é ela! Como a encontrei, não sei. Como chegou até aqui, não vi. Mas é ela, eu sei que é ela porque há um rastro de luz quando ela passa; e quando ela me abre os braços eu me crucifico neles banhado em lágrimas de ternura; e sei que mataria friamente quem quer que lhe causasse dano; e gostaria que morrêssemos juntos e fôssemos enterrados de mãos dadas, e nossos olhos indecomponíveis ficassem para sempre abertos mirando muito além das estrelas.
(Para viver um grande amor - Vinícius de Moraes)

quinta-feira, 12 de abril de 2012

"Causos" - Maria Eduarda - 8º A

A raposa, o coelho e o mentiroso

- Mas bem nesse momento... - relatava José á Seu Alfredo, dono do bar ali da esquina.

- Espera, espera, espera! - interrompeu Seu Alfredo - Comece tudo de novo, você está falando muito depressa, sô!

- Veja, eu estava no rancho do meu cunhado quando ouvi ruídos vindos da mata próxima de onde eu estava, entrei em meio as folhagens e me dei com a seguinte situação: um coelho tentava entrar em um pequeno tronco de árvore oca, procurando se esconder da raposa gigantesca (a maior que eu já vi, na verdade) que tentava devorá-lo. Meus instintos me disseram que eu deveria fazer algo, então pulei na frente da raposa, fazendo-a mostrar os dentes para mim. As árvores altas e robustas bloqueavam a entrada de sol naquela clareira, o que deixava tudo mais amedrontador, mas eu reuni coragem e continuei ali. A raposa se ajeitou para atacar e lentamente eu fui recuando, mas bem nesse momento ela pulou contra mim no mesmo instante que eu, sem querer, enfiava o pé em uma poça de água (por mais incrível que pareça) estonteantemente cristalina.

- Mas, - interrompeu novamente Seu Alfredo - como é possível uma água tão clara em uma floresta tão imunda?

- Você já vai descobrir, deixe-me continuar: então, coloquei os braços ao alto, protegendo minha cabeça, mas de repente um escudo apareceu em minha mão direita e uma lança na esquerda. A raposa deu de frente com o poderoso escudo, e com a lança, eu a matei.

- Mas de onde veio tudo isso, uai?

- Só tem uma explicação: a água era mágica. Eu tentei apanhar um bocado com um copo, mas toda vez que eu o encostava na água, a mesma virava gelo! Enfim, peguei a raposa e eu e meu cunhado decidimos prepará-la e a comemos na janta. Estava uma delícia!

- E o coelho? O que fez com ele? - perguntou Seu Alfredo, intrigado.

- Está lá em casa! Eu o trouxe como mascote para minha filha.

- E eu posso dar uma passada lá na sua casa qualquer dia para ver o sortudo coelhinho?

- Claro, claro, quando quiser! Mas agora Seu Alfredo, tenho que ir, vou buscar minha filha na escola, até outro dia - disse José se despedindo.

Então saiu as pressas do bar e foi ao petshop mais próximo. Eles provavelmente teriam coelhos lá.

terça-feira, 10 de abril de 2012

"Causos" - Aluno Paulo Henriques 8º ano C

PEIXES

Era uma manhã linda do dia 1º de abril, Antônio e Geraldo se encontram na lagoa de sua cidade, Mentirópolis.

Antônio disse:

- Vixe Geraldo, você não tem noção do que está acontecendo em casa…

- Pode falar companheiro! – disse Geraldo.

- Estão tendo muitas infiltrações, quase que me inunda tudo, próxima vez nem vou pescar…

Geraldo pensou, pensou e disse:

- Pois então deixe inundar, poderemos pescar e ver TV ao mesmo tempo…

-Boa ideia – mandou Antônio, que não tinha muita noção.

Dias depois, Geraldo combina com Antônio de ir à sua casa, mas o combinado não deu certo.

Já era dia 10 de abril quando Antônio chega para Geraldo e fala:

- Geraldo, Geraldo…

- Fale Antônio, já estava preocupado com você, você não me dá notícias!

- É que eu tenho uma surpresa para você!

- Pois então pare de enrolar…

- Ontem Geraldo, eu pesquei 999 peixes…

- Impossível, e outra, se isso é mesmo verdade, arredonde logo para 1000.

- Ora Geraldo, você acha que eu vou passar por mentiroso por 1 peixe…

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Resumo do filme "Narradores de Javé" Giovana Ortiz de Camargo Ferreira - 8º ano B


Proposta:

v Observar quem narra a historia.

v Observar a importância de cada personagem e o porquê que ele foi escolhido para narrar uma determinada parte.

v Observar os elementos do sertão.

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Resumo:

A história começa com alguns amigos em um indeterminado lugar, bebendo algumas cervejas e conversando. Zé, que narrava à história, comandava a cidade, era um viajante (ele ia à cidade, comprava as coisas e vendia para as pessoas do Vale) ele conta uma historia sobre uma cidade e seus habitantes. A história se passa no Vale de Javé, sobre onde havia caído uma enorme desgraça, os engenheiros da cidade iriam construir uma hidrelétrica. Por causa desta construção a cidade seria alagada. Lá as terras eram adquiridas não por documentos, mas sim através da canção, ou seja, você cantava as suas terras.

Para salvar a cidade eles tiveram a ideia de escrever a historia cientifica da cidade, pois a história falada, contada por eles, não valia nada. Muitas das pessoas que ali viviam eram analfabetas, Antônio Biá, era o único que sabia ler e escrever. Ele havia trabalhado no correio da cidade, mas como ninguém sabia escrever, não havia movimento. Estando prestes a perder o emprego, ele escreve muitas cartas, para todas as pessoas que ele conhecia na região, difamando as pessoas do Vale. O seu trabalho seria escrever o que as pessoas iam lhe contar.

Indalécio era o fundador do Vale, após uma guerra contra a coroa, ele comandou a retirada do povo corajoso que vivia nas terras tomadas pelo rei, seu interesse era no ouro que ali existia. Ele queria ir para longe dali, mas não sabia para onde. A única coisa que havia restado para eles era o sino da cidade.

O primeiro que Biá vai entrevistar é o Seu Vicentino, Vicentino conta ser parente do fundador, que este era um homem muito corajoso... Mas Biá acha que falta coisa nessa historia, então ele começa a inventar e exagerar (como nos contos que estudamos), mas Seu Vicentino não aceita essas alterações.

O barbeiro da cidade queria ter o nome no livro da historia da cidade, então ele tenta negociar com o Biá, mas acabam sendo interrompidos.

Maria Teodora, é a segunda entrevistada, ela conta que nessa época estava ocorrendo uma guerra contra a coroa, mas que ninguém dava importância a Maria Dina (todos os seus descendentes tem uma marca de nascença). Após a morte do líder do grupo, ela monta no cavalo e some por um dia e uma noite, ela guia o grupo até a terra descoberta e então ela canta as divisas do Vale de Javé.

Já outro morador disse que o líder não morreu em cima do cavalo, mas sim agachado com desinteria.

As casas do sertão eram feitas de barro e madeira. Biá ia em varias dessas casas para pesquisar relatos. Ele gostava de escrever com lápis, pois se errasse com a caneta, não havia como apagar. Todos apareciam para lhe oferecer historias, tanto que ele nem tinha mais como cuidar da sua própria vida. As roupas que as pessoas usavam eram simples e leves.

Em seguida dois irmãos, filhos de gêmeos, contam a história de seus pais e de suas vidas. Mas em vez de contar sobre a cidade, eles contam sobre a herança. Cada um tinha uma pasta com fotos, documentos...

Daniel, por sua vez, conta sobre o pai dele, mostra o quarto dele, fotos, etc. Quando ele era pequeno, viu o seu pai matar um homem e por isso nunca mais teve medo de nada.

Agora Biá entrevista um grupos de “negros”. Estes acreditavam que o Brasil, fazia parte da África. Na história deles o Indalécio era um africano e queria voltar para suas origens, mas não sabia o caminho. Havia também no lugar de “alguma das Marias”, uma guia e símbolo da água, chamada de Oxun. Ele se cala no meio da historia e se fosse para ele continuar teriam que esperar três dias. Samuel fazia a tradução do que o idoso e líder dos “negros” falavam.

Biá fica bêbado na primeira e na segunda noite, mas na segunda ele tem um sonho de que acontecia uma enchente na casa dele. Bem no dia seguinte é colocado uma placa, no meio da praça central e os engenheiros já estavam na cidade.

O matador estava sempre bêbado e falava mal do Vale de Javé, como se não tivesse importância. Havia um homem da cidade que trazia consigo uma filmadora. Todos deram a ele depoimentos defendendo sua terra e dizendo que não iriam a deixar.

De repente Daniel aparece com uma arma para defender todo mundo que ali morava. De pouco em pouco, as pessoas que ali viviam iam embora e um homem “louco” toca o sino, ele não estava acostumado a falar, então ele mal tinha voz. O Zé volta da cidade e todos combinam de se encontrar no armazém, para ouvir o que o Biá havia escrito. A noite não há nem sinal do Zé, apenas um menino chega trazendo o livro e um bilhete de Biá. O livro estava em branco, então eles vão atrás dele e o arrastam até o Vale.

Todos pedem uma explicação, então Biá decide falar a verdade: “Que os engenheiros não iriam parar a obra por causa de um grupo de semianalfabetos”. Todos ignoram o que Biá diz, o tempo passa e eles são obrigados a assistir a cidade ser alagada. Biá volta, chora, pois se sente culpado pelo o que aconteceu, pois ele nem tentou salvar o Vale.

Ele se senta em um barco e começa a escrever desesperadamente no livro. Todos começam a contar o que haviam feito depois que a cidade foi alagada. Era como voltar ao começo da historia.

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Conclusão:

Independente de Biá ter escrito antes ou depois a historia, não adiantaria em nada, pois o livro não seria oficialmente aprovado como documento. Ele começa a escrever a historia depois da cidade ser alagada, pois sem aquele livro, as pessoas poderiam deixar de acreditar até na existência do Vale de Javé. Também vemos que cada personagem conta a historia exagerando de forma que contasse vantagem para o seu lado, como em um conto de pescador.

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Em relação ao que aprendemos:

Este filme associa a narração que aprendemos, com o exagero do conto.